De tabu a trending topic
- TREND Marketing
- 21 de out.
- 2 min de leitura
Por muito tempo, falar sobre menopausa e climatério era quase um segredo. Os sintomas – calorões, insônia, queda da libido – ficavam escondidos dentro das casas ou restritos aos consultórios médicos. O silêncio era a regra, e muitas mulheres passavam por essa fase acreditando que estavam sozinhas em suas inseguranças e mudanças.
Mas isso vem mudando. Aos poucos, a menopausa saiu do campo do tabu e passou a ser pauta pública – e até manchete de celebridades.
Celebridades abrindo o jogo
Nomes como Fernanda Lima, Eliana, Claudia Raia, Naomi Watts, Drew Barrymore e tantas outras começaram a falar abertamente sobre o climatério. Elas compartilham experiências reais: sintomas físicos, transformações emocionais e os desafios de lidar com a própria imagem e com a relação com os outros.
Um exemplo emblemático é Fernanda Lima. Ao comentar a queda da libido durante o climatério, ela reconheceu como é intimidador dizer “não” ao marido Rodrigo Hilbert – alguém visto por muitos como “o homem perfeito”. Esse relato, vindo de uma mulher admirada e de um casal público tão querido, mostra que até nas relações mais abertas e saudáveis, a menopausa traz impactos que merecem ser discutidos sem vergonha.
Quando uma fala, milhares se reconhecem
Há um efeito poderoso quando figuras conhecidas compartilham suas experiências: outras mulheres se sentem autorizadas a olhar para si mesmas e pensar “não sou só eu”. Esse reconhecimento coletivo traz acolhimento, empatia e coragem para falar sobre algo que ainda é tratado com silêncio em muitas famílias.
Não é moda, é necessidade
O que antes era tabu agora é pauta pública. E cada relato ajuda a quebrar o silêncio que ainda envolve a menopausa.
Falar sobre climatério não é tendência passageira, é necessidade. Quanto mais espaço dermos a essas conversas, mais informação, acolhimento e liberdade teremos para atravessar essa fase da vida de forma consciente e saudável.
A menopausa não é moda – é a realidade de milhões de mulheres. E dar voz a essa vivência é um passo fundamental para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha os desafios dessa transição.
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