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Dia da Tolerância Zero à MGF

  • rafabragamkt
  • 5 de fev.
  • 1 min de leitura

"Minha cultura me ensinou que um corpo significa s3xo e que s3xo significa pecado. Na minha opinião, meu corpo virou uma maldição." — Omnia Ibrahim para BBC.


Mais de 200 milhões de mulheres sofrem com a MGF: Mutilaçã0 Genital Feminina. Uma prática dolorosa, prevalente principalmente em países africanos e asiáticos, mas também presente em algumas regiões da América Latina, que consiste na realização de cortes parciais ou totais na parte externa da v4gina.


Sem justificativas médicas, a MGF é uma prática, na maioria das vezes, atrelada a religião para tornar as mulheres daquela cultura “casáveis” e “puras”. "Você é um cubo de gelo. Não sente nada, não ama, não tem desejo", afirma Omnia.


Além da tortura psicológica, uma vez que a maioria desses procedimentos é realizada contra a vontade das vítimas, existem diversas complicações de saúde associadas à MGF, como:


  • Falta de higiene no procedimento, com o uso de instrumentos compartilhados e não esterilizados, o que aumenta o risco de infecções graves.

  • Problemas de autoestima;

  • Perda de libido;

  • Impossibilidade de ter partos naturais;

  • Ciclo menstrual irregular;

  • Problemas na bexiga.


Toda luta feminina surge de alguma dor. Ao redor do mundo, mais de 200 milhões de mulheres tiveram parte de sua feminilidade arrancada à força pela mutilação genital. Hoje, é o dia de olhar além da nossa cultura e abraçar guerreiras como Omnia e tantas outras que lutam diariamente contra as cicatrizes da Mutilação Genital Feminina. Hoje – e sempre – é o Dia Internacional de Tolerância Zero contra a MGF. 


 
 
 

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